segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Ilha

Em tempos de aquecimento global, quando (porque é só uma questão de tempo) o nível dos oceanos subirem, as belas praias ao redor do planeta serão as primeiras a sofrer as consequências.

Já que isso ainda não aconteceu, o jeito é aproveitar enquanto é possível.

Uma recomendação é a Ilha Grande, na baía de Angra dos Reis, RJ.

A ilha já foi de tudo, ao longo da história do Brasil: refúgio de piratas holandeses, quarentena de leprosos, presídio para os presos políticos... mas patrimônio histórico à parte, a Ilha é toda linda, e proporciona passeios para todas as idades, gostos e preparos físicos.

Aos surfistas, a praia de Lopes Mendes - a única de mar aberto - traz areias brancas e grandes ondas.

Aos tranquilos, um pouco mais de variedades: todas as outras praias abertas à visitação tem aguas calmas e cristalinas.
As variações ficam entre a inclinação, a cor e a largura da faixa de areia. A praia Preta, por exemplo, fica a apenas alguns minutos de caminhada da Vila do Abraão (ponto principal da ilha, onde ficam as lojas, os restaurantes e outros estabelecimentos comerciais) e possui areia fina, escura, com alguma inclinação para as ondas quebrarem e um relativamente pequeno espaço de areia para as pessoas descansarem.

Há também as que não tem areia, e desembocam nas pedras. Lagoa Azul e Lagoa Verde são dois dos exemplos de lugares propícios para o mergulho livre ou simplesmente apreciar a paisagem de águas claras e verdes.

Para os aventureiros (e bem dispostos) a trilha de Dois Rios leva às ruínas do Presídio que funcionou na Ilha até a década de 1990. Dentre os presos que ficaram por lá está Graciliano Ramos, perseguido político, e foi dessa "estadia" que nasceu o livro 'Memórias de um Cárcere'. Fica a observação: são mais de duas horas de trilha, portanto, esteja preparado.
Além da caminhada rumo ao interior da ilha, também é possível fazer uma trilha da Vila do Abraão até a praia de Lopes Mendes. Subidas à parte, o visual da baía de Angra compensa todo o esforço.

Se alguém cogitou a escolha de Ilha Grande para os feriados de fim de ano, um lembrete: a Ilha é muito visitada por estrangeiros, e quanto antes fizer reserva, menor a chance de surpresas.

É isso!
Hasta!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estrada Real/ Caminho Dos Diamantes: Cocais

Cocais é uma das cidades de apoio da região do Caraça, uma pedra que lembra a silhueta de um homem deitado, na Serra do Espinhaço.

No Parque Natural do Caraça há uma reserva particular, com inúmeras quedas d'água e opções de trilha, já que as altitudes variam entre 800 e 2000 metros. Além disso, o povoamento humano desde meados do século XVIII fez da fauna local acostumada à presença humana: à noite, lobos guarás vão até a praça da igreja para serem alimentados pelos lobos.

A Cachoeira da Pedra Pintada é uma das principais atrações da cidade. São dez quedas descendo por mais de 300 metros. Além dos banhos de água doce, é possível praticar trekking, mountain bike e canyoing. As trilhas de off road incluem passeios na nascente da cachoeira, as montanhas em torno de Barão dos Cocais e o roteiro da Pedra Dura, subindo a serra de Cocais

O patrimônio natural abriga o Sítio Arqueológico da Pedra Pintada, com cerca de 120 pinturas rupestres datando de 8000 anos.

É isso!
Hasta

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Estrada Real/ Caminho Dos Diamantes: Mariana

Mariana foi a primeira de crescimento planejado da região, já que possuia grande importância política na região - foi a primeira capital das capitanias de Minas e São Paulo.

A cidade, criada em 1696 a partir da descoberta de ouro no ribeirão do Carmo, desenvolveu o comércio e a cidade em torno do minério. A Mina da Passagem - maior mina de ouro aberta à visitação - proporciona um percurso de mais de 300 metros (que deve ser feito de jipe) e chega a 120 metros de profundidade.

As belezas naturais de Mariana ficam por conta das cachoeiras dos arredores. A da Bombacha inclui ruínas de uma casa de escravos na trilha de acesso. A Garganta do Diabo é na verdade uma gruta por onde a água passa, envolvida na mata.

Além disso, o patrimônio histórico da cidade - que foi tranformado em Monumento Nacional em 1945 - inclui a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a Fazenda Fualaxo, além da própria Mina da Passagem e de prédios na cidade.

É isso
hasta!
beijos

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: Entre Rios de Minas

E aqui termina o Caminho Velho...

Entre Rios de Minas, chamada assim por primeiramente uma sesmaria entre os rios Brumados e Camapuã, doada pelo governador das capitanias de São Paulo e Minas Gerais. Habitada pelos índios cataguases, a região foi explorada primeiramente por Fernão Dias, e ainda hoje encontram-se ruínas e objetos provas dessa existência. Além disso, ruínas da Estrada Real podem ser vistas no município, como a Pedra do Gambá.

Por estar entre dois rios, a cidade possui diversas atrações de cachoeiras, piscinas naturais e quedas d'água. As atividades variam de rafting no rio Brumado a banhos de água doce e acompamento na Cachoeira da Usina.

A região ainda abriga outros atrativos nas cidades de Lagoa Dourada, com suas fazendas históricas e vistas panorâmicas do alto de morros - como o da igreja do Bom Jesus; e Passa Tempo, com os vestígios indígenas, cachoeiras, serras e trilhas.

É isso!
Hasta!
beijos

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: Tiradentes

Na mesma região de São João del Rei, está Tiradentes, renomeada assim após a proclamação da república em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, mártir da Inconfidência Mineira.

A cidade é ao mesmo tempo, referência na arte barroca (Tiradentes é um dos centros históricos mais bem preservados do país) e destaque pelas belezas naturais (a Serra de São José foi integrada pela UNESCO à Reserva da Biosfera por ser a maior formação natural da região).

A Igreja Matriz da cidade, de Santo Antônio, é a segunda em ouro do país, e um belo exemplar do barroco brasileiro, enquanto a capela de Nossa Senhora das Mercês foi construída no estilo rococó. Boa parte do calçamento da cidade ainda é do século XVIII, data de algumas das construções da cidade.

O mérito de Tiradentes para ser incluso na Reserva da Biosfera vem em grande parte da Serra de São José, com diferentes biomas a medida que a altitude varia. Matas ciliares nos barrancos e próximos aos riachos no pé da serra abrigam orquídeas e bromélias e uma grande diversidade de flora e fauna. Nas altitudes medianas, é possível observar mata de cerrado, e a medida que os terrenos ficam mais altos, a única vegetação são os campos rupestres (ou vegetação de campos mesmo). Além disso, é possível percorrer a região em passeios a cavalo, que variam de 3 horas a 3 dias.

Um patrimônio da cidade digno de visita é o Balneário de Águas Santas, com banhos termais radioativos, indicados para vários males (ou simplesmente para relaxar). Além disso, conta com infra-estrutura de hoteis e pontos turísticos como cachoeiras e riachos.


É isso!
Hasta
Um beijo

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: São João del Rei

São João Del Rei também originou-se a partir da descoberta de ouro na região, mais exataente no Ribeirão São Francisco de Xavier. Mas paralelo à exploração dos minérios, desenvolveram-se a agricultura e a pecuária. O crescimento da cidade pode ser percebido na participação de São João Del Rei na Inconfidência Mineira, sinal de que a elite intelectual também estava presente na cidade.

São João conserva igrejas do século 18, construídas de acordo com a arquitetura do Barroco mineiro, além de museus e outros prédios interessantes. O patrimônio histórico ainda inclui o passeio de Maria Fumaça entre São João e Tiradentes, o que possibilita conhecer um pouco mais da região e observar lindas paisagens.

Uma vez em São João, vale a pena conhecer o Parque do Lenheiro, que possibilita caminhadas, observação da flora e fauna locais (a mata possui uma grande variedade de orquídeas, excelente para tirar fotos), além de paredão de escalada, montanhismo e mountain bike.

É isso!
Hasta!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: Carrancas

Um pouco mais pra cima na Estrada Real está Carrancas, a cidade conhecida por suas riquezas naturais (entenda cachoeiras, rios e trilhas) no meio da bacia do São Francisco.
As carrancas, figuras em formas animais ou humanas, são usadas por pescadores, no caso no rio São Francisco, para espantar os maus espíritos das embarcações.
Apesar das mais de 50 cachoeiras (destaque para a 'Véu de Noiva', 'Cachoeira da Fumaça', 'Cachoeira do Moinho', 'Cachoeira da Zilda' e 'Cachoeira da Serrinha'), das piscinas naturais e das grutas da região (que ainda são novidades no roteiro da cidade, já que muitas ainda não foram totalmente monitoradas), Carrancas tem um calendário atrativo o ano todo. O carnaval fora de época (nem tanto, já que são só 15 dias antes) lota a cidade, mesmo sem as comemorações "oficiais". Além disso é possível apreciar diversas atividades, de festivais gastronômicos à campeonatos de trekking ou pipa, passando por várias festividades religiosas.
Mesmo sendo uma cidade pequena (são cerca de 5000 habitantes), Carrancas tem se estruturado para receber o crescente número de turistas que visitam a região. Para isso, a cidade conta com agências oferecendo serviço de monitores para as trilhas, já que elas situam-se geralmente em áreas particulares e podem ser confusas.
Se voce vai a Carrancas, prepare o fôlego. O cartão postal da cidade, a Cachoeira da Fumaça, é a única que fica dentro dos limites do município, e ainda sim são 5 km de caminhadas. Mas a queda de 10 metros e as piscinas naturais ao redor valem todo o esforço. A Cachoeira da Zilda, que tem 2 quilômetros de extensão, além das piscinas naturais e até uma pequena praia.
A Estrada Real ainda está preservada em Carrancas, podendo ser percorrida dentro do município da Capela do Saco até a Fazenda Traituba. Uma boa caminhada que mostra parte da história de Carrancas, que começou a ser colonizada na época da exploração do ouro e das pedras preciosas da região.
É isso!
Hasta
beijos

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: Passa Quatro

Passa Quatro já está no trecho mineiro da Estrada Real. Na verdade, o trecho paulista é muito pequeno, e só existe em consequência da Serra da Mantiqueira (o Vale do Paraíba facilitava a descida para Paraty).

A cidade está localizada entre os vales de dois importantes rios da região: Sapucaí e Verde. Isso implica em várias cachoeiras, paisagens para apreciar e trilhas a percorrer. Mais interessante ainda é a Fazenda Toca do Lobo e seu conjunto de grutas exploradas no início do ciclo do ouro.

Uma recomendação 'histórica' é o passeio no Trem da Serra da Mantiqueira, que vai de Passa Quatro até a Garganta do Embaú, em Cruzeiro. É como o passeio de trem até Jundiaí, reativado para fins turísticos.

O clima de Passa Quatro é semelhante ao de Cruzeiro, o que incita a passar as noites enrolado num bom cobertor e com um bom chocolate quente (ou um chá pra quem preferir). Aproveitar as pousadas, que têm se desenvolvido na cidade depois que o fluxo de turistas aumentou, é uma recomendação, assim como as atrações naturais e históricas da cidade.

Sempre é bom lembrar que a Estrada Real não era uma linha reta. Além das cidades postadas aqui, existem várias outras na região com inúmeras atrações, e Áreas de Proteção Ambiental e monumentos históricos. Vale a pena gastar um dia nas redondezas só para conhecer.


É isso!
Hasta!

sábado, 4 de julho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: Cruzeiro

Cruzeiro, quase no encontro entre Rio, São Paulo e Minas, surgiu por ser o marco entre o limite das capitanias.

Fundada em 1871, a cidade está no alto da Serra da Mantiqueira. Isso significa várias opções de trilhas para trekking, montanhismo, rapel e banhos de cachoeira. A Cachoeira da Serra, é uma ótima pedida para refrescar, e a caminhada não cansa tanto apesar da duração (são 2 horas acompanhando a Linha Férrea). Só um lembrete: faça a trilha quando estiver muito calor, ou então o tempo que voce aproveitará a água diminui consideravelmente.

Além das belezas naturais, Cruzeiro abriga o túnel da Mantiqueira, um túnel ferroviário que cruza a fronteira entre São Paulo e Minas, e foi abrigo de uma batalha durante a Revolução Constitucionalista de 1932. A casa do primeiro proprietário de terras da cidade, Major Neves, hoje é um museu sobre a história do município.

Cruzeiro não é uma cidade muito grande, e nem possui grandes atrativos turísticos. O ponto forte é que ela é aconchegante. O clima da serra faz da cidade uma pausa perfeita pra descansar, contemplar a paisagem e terminar (ou começar) o percurso da estrada velha em grande estilo.

Até a próxima parada!
um beijo

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Estrada Real/ Caminho Velho: Paraty

A Estrada Real era o caminho feito na época da mineração, levando as pedras preciosas e o ouro do interior até o litoral. Tudo começou no século 17, no Caminho Velho, que escoava o ouro da antiga Villa Rica - atual Ouro Preto - até Paraty, o porto no Rio de Janeiro.

E é em Paraty que começa o percurso pela estrada velha. Com ruas de pedras, casarões coloniais e igrejas dos séculos 18 e 19 (tombadospelo Iphan em 1958), e muita história preservada, Paraty é mais que simplesmente um cartão postal bonito.

Amanhã, 1º de julho, começa a FLIP, Feira Literária Internacional de Paraty. A edição desse ano vai até 5 de julho e homenageia Manuel Bandeiras. Entre os convidados, o meu preferido é Chico Buarque, que vai lançar "Leite Derramado" (ainda não li, mas a mãozinha coça toda vez que vejo o livro na livraria). Mas a feira em si conta com vários outros escritores, e atividades.

Além disso, a beleza natural de Paraty também impressiona. O Parque Nacional da Serra da Bocaina é uma reserva da Mata Atlântica dentro do município. As praias, em sua maioria desertas, estão preservadas também pelo isolamento que chegou a Paraty depois da construção da ferrovia ligando São Paulo ao Rio de Janeiro pelo Vale do Paraíba. Aliás, esse isolamento perservou não só as belezas naturais, mas também as arquitetônicas.

A vida cultural da cidade não deixa a desejar. Além da FLIP, festivais religiosos, gastronômicos e culturais também tomam palco na cidade durante todo o ano. Tem desde Procissão Marítima a Festival Internacional de Cinema.

É isso.
Hasta!
boa FLIP pra quem for (tentem dar um beijo no Chico por mim)
beijos

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ouro Preto - Patrimônio Histórico

Em tempos de crise, uma boa viagem que não pesa no bolso é sempre bom, não?
Nesse friozinho, algumas pessoas gostam de migrar para o calor (eu, por exemplo). Outras já preferem lugares que ficam badalados exatamente nessa estação do ano.

Não que Ouro Preto seja uma cidade de inverno. O carnaval de lá é um dos maiores de Minas Gerais. Mas o friozinho, as igrejas históricas, a Estrada Real (cada parte dela sozinha vale um post - quem sabe eu não faço uma série para o inverno), as montanhas e o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana fazem da cidade uma boa opção pra passar as férias.

Prepare o tênis e o fôlego, porque a cidade é repleta de altos e baixos. São ladeiras e mais ladeiras, e todas as ruas (ou quase todas) são de calçamento de pedra, daqueles antigos. Mas a vista do alto de cada montanha é deslumbrante, e vale a pena tirar pelo menos um dia para caminhar pelas ruas, prédios e igrejas da cidade.

São tantos prédios históricos que até algumas repúblicas de lá (a Ufop - Universidade de Ouro Preto - cedeu algumas casas para os universitários morarem) estão na lista do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Elas inclusive passarão por uma restauração para retornar às características originais dos casarões.

Na minha opinião, as repúblicas de Ouro Preto são uma curiosidade à parte na cidade. Assim como a maneira que os bixos recebem o trote. Eles passam por períodos de experiência dentro das repúblicas, até serem aceitos. E cada república tem anos de existência, inclusive com fotos dos ex-alunos formados na Ufop que moraram lá. Aos que se interessam pela vida universitária (ou só por curiosidade mesmo), vale a pena conhecer.

O Festival de Ouro Preto e Mariana acontece no começo do mês de julho, com atividades culturais gratuitas. São exposições, debates, cursos e oficinas promovidos pela Ufop em parceria com a Fundação Educativa de Rádio e Televisão de Ouro Preto.

Para os que preferem o frio para programas mais românticos e tranquilos, a cidade foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. É o maior conjunto de obras barrocas brasileiras. Igrejas com esculturas de Alejadinho pipocam pela cidade, e não é difícil enxergá-las, já que ficam no alto dos morros, e ganham destaque pelo contraste do branco da pintura com a cor escura dos calçamentos.

Vale lembrar que as belezas naturais de Ouro Preto também merecem uma visita (mas na minha opinião, não no inverno, que por lá fica brabo por conta do vento da região montanhosa). A cachoeira das Andorinhas está numa área de proteção ambiental. Com 10 metros de altura, é possível fazer rappel, além de trekking (sempre acompanhado de monitores), e cicloturismo. Ou só para observar a paisagem mesmo, e fotografar os andorinhões-de-coleira, que por estarem presentes em massa por ali no verão, acabaram por batizar a cachoeira (e o Parque Municipal da Cachoeira das Andorinhas) assim.


É isso!
Boa pinga com mel na rua direita pra quem for por lá!
Usem muitas meias, o frio realmente dói!
beijos e boa viagem

sábado, 20 de junho de 2009

Ibirapuera e sua imensidão verde

Em clima de São Paulo Fashion Week, todas as modelos absurdamente magras que desfilam por ali e todas as polêmicas que surgem nesses grandes acontecimentos (incluindo a possível gravidez de Gisele Bündchen), o post de hoje é sobre o parque do Ibirapuera.

Inaugurado em 1954 - três anos depois da criação do projeto para que o parque fosse o marco do 4º centenário de São Paulo -, o Ibira, como é carinhosamente chamado pelos cerca de 300.000 visitantes do parque (de segunda à domingo, no total), é uma área verde no meio da correria de São Paulo.

Com pistas de cooper, museus, diversos prédios culturais e até um planetário, o parque é um amplo leque de opções de lazer. Do piquenique nos gramados a andar de bicicleta, é possível passar o dia todo lá.

Os mais atletas podem aproveitar a visita para correr nos percursos do parque, ou simplesmente andar de bicicleta por lá (e é possível inclusive alugar as bicicletas no próprio parque, em média R$5,00 a hora).

Além disso, o parque abriga diversos museus, e já recebeu exposições célebres (Guerreiros de Xi'an, Pablo Picasso, Leonardo da Vinci). Uma das minhas últimas - e favoritas - foi a comemoração de 50 anos da Bossa Nova na OCA.

O Auditório do Ibirapuera, o prédio mais novo do parque, promove tanto shows gratuitos (aos domingos, normalmente) quanto shows pagos.

O próprio lago é um espetáculo, quando durante à noite um jogo de luzes iluminam os chafarizes. No Natal, o parque todo recebe iluminação especial, e se torna um espetáculo particularmente especial.

Bom passeio!
beijos

terça-feira, 9 de junho de 2009

O Pato...

Hoje é aniversário do Pato Donald!
O amigo do Mickey que só usa camiseta mas quando sai do banho amarra a toalha na cintura apareceu pela primeira vez em um curta metragem há 75 anos atrás. E desde então está em desenhos, histórias em quadrinhos e na turma do Mickey.

E quer lugar melhor para comemorar o aniversário de Donald do que na sua própria casa?!
Apesar de haver mais de um parques da Disney, o primeiro que foi projetado especialmente para abrigar um universo particular, desenhado pelo próprio Walt Disney, o Walt Disney World, em Orlando (Flórida), é o maior de todos. A intenção é que ele fosse um pequeno país da magia. Pelo menos na minha opinião, ele é.

O parque é dividido em 4 grandes parques temáticos, 20 hotéis, 2 parques aquáticos e 3 outras atrações.

Os parques temáticos:
- Magic Kingdom (na minha opinião, sempre vale uma visita, tendo voce 10 ou 50 anos. A magia nunca acaba pra quem acredita, e lá eles fazem questão de manter todos acreditando. É onde está o famoso Castelo da Cinderela, e onde é mais fácil encontrar os personagens, já que acontecem dois desfiles diários, além dos pontos em que eles normalmente ficam para dar autógrafos e tirar fotos)
- Epcot Center (é a idéia de Disney de um centro tecnológico. Tudo lá remete à isso, desde o passeio por dentro da Esfera das Comunicações - o símbolo do parque - até uma viagem pela história da civilização humana. A outra parte do parque é divida por nações, e é possível apreciar um pouco da culinária e da cultura de cada uma delas)
- Disney MGM Studios (o backstage de várias das produções da Disney pode ser conferido lá. E para os que além dos contos de fadas, gostam de um pouco de adrenalina, tem a Rock'n'Roller Coaster starring Aerosmith, que atinge 95 km/h com trilha sonora!)
- Animal Kingdom (uma reprodução de alguns dos ecossistemas da terra - destaque para Ásia e África -, mais outras várias atrações todas ligadas à natureza. Vale a pena: o show em 3D do filme "Vida de Inseto"; o passeio pelo rio asiático Chakranadi; e a aventura pelo Himalaia a bordo da Expedição Everest)

Os parques aquáticos
- Blizzard Beach (mais voltado para crianças maiores e adultos, pois possui vários tobogãs altos e com quedas)
- Typhoon Lagoon (programa para toda a família, com direito até a uma praia artificial)

Os outros parques
- Board Walk (uma espécie de clube de campo da ESPN à beira de um lago)
- Wide World of Sports (quadras para praticar os mais diversos esportes)
- Downtown Disney (é um clube mais voltado para a noite, com casas noturnas e lojas para os adultos)

Para os que assim como eu apreciam o Cirque du Soleil, eles mantêm um espetáculo fixo na Disney, o La Nuba. Se voce não pode ver os (ou um dos) espetáculos que vieram ao Brasil, pode pelo menos dizer que já viu algum do Cirque. Na minha opinião, vale cada centavo!

Para lembrar:
- Os hotéis dentro do complexo da Disney são bem mais caros, apesar de possuírem a magia de se tomar café-da-manhã com os personagens. Ficar num hotel na cidade de Orlando dá a facilidade de pagar menos com hospedagem (e gastar mais nos parques e nas compras), e ainda ter a facilidade para conseguir visitar as outras atrações da cidade.
- Além dos parques da Disney, Orlando também tem os parques da Universal Studios (que valem um post inteiro), o Wet'n'Wild e o Sea World (que deixou de ser passeio para crianças, e hoje em dia também é merecedor de muita atenção - e se possível, um dia inteiro da viagem)
- Vale a pena aproveitar que agora o dólar está baixando para viajar. Mas lembre-se: visto e vacinas ainda são requisitos para entrar nos Estados Unidos.
- Aos viciados em Adrenalina, uma esticadinha até Tampa, para o Bush Gardens, também faz a viagem valer a pena!


Dêem um beijo na ponta do bico do Donald por mim!
beijos e boa viagem!

sábado, 6 de junho de 2009

Dia do Meio Ambiente - Fernando de Noronha

Essa é a semana do Meio Ambiente. Ontem (perdão pelo atraso!) foi o Dia Mundial do Meio Ambiente. E para comemorar com a mochila (ou a mala) nas costas, nada melhor que um destino ecoturístico!!!!

Pra entender: um destino ecoturístico é aquele onde a preocupação com a interação entre turistas, locais, fauna e flora leva os órgãos responsáveis (prefeitura, governo do Estado e federal) a organizarem ações e tomarem medidas para preservar o patrimônio sem impedir a visitação.

Em Fernando de Noronha, por exemplo, essa preocupação aparece antes mesmo de sairmos do continente. A ilha tem um limite diário de visitantes, e isso não é extrapolado. Ao chegar no aeroporto (ou antes de viajar), cada turista paga uma taxa de conservação proporcional aos dias que ficará hospedado na ilha.

Além disso, não existem grandes hotéis. Toda hospedagem é feita em pousadas "domiciliares", numa parte da casa dos locais adaptada à isso. Não espere grandes luxos, mas há eletricidade e uma cama para descansar à noite.

Opções de passeio não faltam: de caminhadas à cursos de mergulho, a chance de ficar faltando dia pra fazer tudo o que dá vontade é grande. Tanto para os aventureiros como para os que não sabem nadar, a viagem é inesquecível. Dá pra fazer trilha por várias praias da ilha, mergulhar nas ilhas secundárias, conhecer o aquário natural da praia do Atalaia, escalar o Morro do Pico, e se voce tiver sorte, ver os golfinhos rotadores entrando na baía dos Golfinhos, bem de manhãzinha, ou ver tartarugas marinhas.

Sugestão da pessoa que escreve: pode parecer muita exploração, logo que voce chega à ilha, ser levado para o escritório de uma das empresas que operam os passeios em Noronha para já reservar tudo o que voce vai fazer. Mas acaba sendo bom porque voce otimiza seu tempo lá e aproveita ao máximo.

Os pacotes menos caros (sim, Fernando de Noronha é um destino salgado) são os que combinam alguns dias em Natal ou Recife (os pontos no continente mais próximos da ilha) e outros em Noronha. Mas há sim a possibilidade de passar uma semana lá. Mais que isso, acaba virando marasmo, afinal não há muito o que se fazer por lá que não seja relacionado ao turismo (os locais recomendam no máximo 15 dias na ilha antes que as coisas percam a graça).

Mas tudo vale à pena: do passeio de barco ao inesquecível pôr-do-sol no Morro dos Dois Irmãos (cartão postal da ilha) ao som de Bolero de Ravel (se o dono do bar que fica no forte do Boldró ainda não mudou o repertório). E uma vez lá, aproveite as palestras do Projeto Tamar e o forró da praia do Cachorro.

E pra terminar e deixar todo mundo com vontade de ir (ou de voltar) pra lá, o melhor pôr-do-sol que eu já vi...












Beijos e boa viagem!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia da Mata Atlântica (ou o que restou dela)

Hoje é comemorado o Dia da Mata Atlântica. Mas infelizmente, da vegetação original à época do descobrimento, atualmente só temos cerca de 7% no território brasileiro.

Na verdade, a Mata Atlântica é um conjunto de ecossistemas, que vai do mangue às árvores que vemos na descida da serra.

E para aproveitar o pouco que ainda resta dessa vegetação riquíssima (são mais de 22 mil espécies, e 9 mil delas só existem na Mata Atlântica), a sugestão é a descida da serra pela Estrada Velha de Santos.

O passeio deve ser marcado com antecedência, e fica bem melhor se o dia estiver claro e ensolarado (a chuva pode melar tudo, literalmente). Mas descer a serra a pé, acompanhando a trilha feita desde a época colonial e ainda ter o visual da serra e do mar durante todo o trajeto é de tirar o fôlego.

É preciso chegar cedo ao pé da Serra (as informações de local, horário e agendamento são com o Polo Turístico Caminhos do Mar), e ir preparado: roupas leves, protetor solar, repelente, lanche na mochila, água, tênis confortável (são algumas horas de caminhada leve) e o que se achar necessário. São 8 quilômetros de "trilha", com duração aproximada de 4 horas e meia.

Os telefones do Polo para agendamento e mais informações:
(13) 3372-3307 ou 3372-4414

O Polo funciona de terça à domingo, das 8:30 às 16h30.


Bom passeio!!!!!
beijos

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dia da África

Comemorando o Dia da África, que é hoje, o Forum África em parceria com universidades de São Paulo promove alguns eventos relacionados ao bom e velho continente.

Para os cinéfilos, o Cineclube na rua Augusta exibe "Hotel Ruanda" e "Diamante de Sangue" (muito bom!!!), sempre às 19:00.

Ainda tem debates sobre a temática africana e um prêmio para projetos que abordem aspectos da África.

Agora, indo ao que interessa, vamos à África.
O continente é um mosaico de povos, culturas e línguas. O que significa que todos os tipos de perfis são bem vindos. Dá pra surfar e pular de bungee jump na África do Sul, conhecer os monumentos e as pirâmides egípcias ou simplesmente fazer aquele passeio pelo Saara no Marrocos.

Hoje eu vou falar do Marrocos. Mesmo porque, quase adoro o filme "Casablanca" (que infelizmente não tem nada a ver com a cidade de fato, ele foi rodado em Holywood) e a célebre deixa cinematográfica "We'll always have Paris" e a música clássica "As Time Goes by".

Se o Marrocos é o país mais próximo da Europa, e Casablanca é a cidade mais parecida com o outro lado do Mediterrâneo. Tanto que durante a 2ª Guerra (época em que se passa o filme), muitos europeus iam para lá e pegavam um avião para Portugal, fugindo da guerra.
Por isso na cidade é possível falar árabe (o país é muçulmano), francês (a colonização européia) e inglês (língua quase oficial do turismo).

De interessante no Marrocos temos paisagens naturais e a miscelânea franco-muçulmana do país.
O deserto do Saara cobre boa parte do território, e é possível fazer passeios de camelo que duram desde um dia até uma semana. Sem contar o Monte Toubkal, que tem trilhas de trekking de fácil acesso e baixo nível de dificuldade, bem no meio da cadeia do Atlas.

Marrakesh, uma das principais cidades, também tem suas maravilhas.
A arquitetura, o mercado a céu aberto e a praça Djemaa el-Fna, uma confusão e organização fascinante. Além de tudo, as mesquitas são um espetáculo que vale a visita, mesmo que seja pelo lado de fora (a não ser que voce seja muçulmano, não pode entrar).

Pra lembrar:
- A não ser que voce passe mais de 3 meses por lá, não precisa de vistos.
- Mulheres não-muçulmanas que viajem sozinhas devem tomar mais cuidado. Vestir-se discretamente, evitar contato visual com os homens e andar sozinha à noite evita algumas dores de cabeça.
- Não se esqueça de que está indo para um país desértico, o que significa mudanças drásticas de temperatura durante o dia.
- O Marrocos é um país muçulmano. Ou seja, as orações começam antes do sol nascer e eles não vendem bebida alcoólica fácil assim na rua. Adapte-se à realidade e ao país em que estiver!

Boa viagem!
beijos

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A cidade-lanche

Diferentemente dos outros posts, esse não tem notícia nem promoção de mote. Simplesmente está relacionada à vida da pessoa que lhes posta.

Voltando um pouco para o Brasil, e ficando um pouco no estado de São Paulo, eis que está a cidade de Bauru.
Conhecida por muitos pelo lanche, por outros pelas universidades e por poucos por qualquer outra atração, eu estou no grupo dos que não conheciam nada, passei pro grupo dos que conheceram pela universidade (minha querida UNESP Bauru) e depois entrei também no grupo do sanduíche.

Então vamos por partes.
Bauru não é uma cidade temática, como Jau (ou Jahu para os íntimos) ou Marília - ambas na região -, porque é uma cidade industrial, agrícola e universitária. Tudo junto numa coisa só. Mas a cidade tem a sua história, que começa com a parte do "agrícola".

Na época da expansão do café para o interior paulista, as ferrovias levavam imigrantes e sacas do campo para a cidade, e vice-versa. O auge do café passou, mas as ferrovias ficaram, e com elas o desenvolvimento que elas trouxeram. E aí entra a parte do "industrial".

O universitária começou depois, e agora temos UNESP, USC (Universidade do Sagrado Coração), USP, ITE (Instituto Toledo de Ensino), FIB (Faculdades Integradas de Bauru), Fênix, UNIP, e a minha memória só me permite lembrar dessas. Mas são muitos os universitários por lá.

Para conhecer um pouco mais da história e do que Bauru se tornou, vale a pena visitar a antiga estação ferroviária, no centro da cidade. A ferrovia ainda existe, mas majoritariamente para transporte de carga. A estação se tornou um museu, que tem vários projetos e está ligada à Secretaria Municipal de Cultura. Quem estiver quase sem ter o que fazer por lá, pode agendar um passeio pra conhecer melhor a história da estação, da ferrovia que corta Bauru (a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil) e visitar os acervos das outras ferrovias.
Em dias de Virada Cultural no interior, por exemplo, a estação é palco de DJ's e exibições de filmes.

Logicamente que quem vai à Bauru e não come o famoso sanduíche não fez uma visita decente. E são várias as opções para comer o lanche, que na verdade não é misto com tomate. A receita original é vendida em vários restaurantes espalhados pela cidade, mas a minha indicação é o Bauru Chic. O restaurante é perto do shopping (o que significa fácil acesso ou pelo menos mais indicações), e o lanche não é caro e sustenta!

Além disso, as cidades da região são mais temáticas e também valem a visita.

Para chegar lá, é Castelo Branco - SP 300 (tem que ficar esperto na hora da saída) - e Marechal Rondon. São 350 quilômetros, mas as estradas são boas e muito bem sinalizadas.

Boa viagem!
beijos

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Cannes e a costa azul

A 62ª edição do Festival de Cannes, na França, começou hoje.

Sobre o festival, um breve comentário: estou louca para ver a animação da Pixar que exibida hoje na abertura! E torcendo pra que os filmes estreiem logo aqui no Brasil...

Agora, sobre Cannes, tenho muito a comentar.
- A cidade fica na Riviera Francesa, banhada pelo Mediterrâneo, e tomada pela atmosfera de glamour e badalação que contagia toda a costa.
- Assim como outras praias da Côte D'Azur, Cannes é frequentada por muitas estrelas. Não estranhe se cruzar com Paris Hilton.
- Além disso, a arquitetura da cidade, "descoberta" em 1834 por um chanceler britânico, remonta à várias épocas, proporcionando uma linha do tempo arquitetônica.
- O sempre azul Mediterrâneo está ali, algumas vezes ofuscado pelo reflexo dos iates no porto. E mesmo com todo o glamour que a cidade conquistou ao longo dos anos, com festivais e celebridades, a beleza das praias continua fazendo a viagem valer a pena.

Lembretes:
- A França não exige visto de brasileiros, desde que permaneçam por até 3 meses no país.
- Como o hemisfério lá é outro, sempre bom lembrar que o verão deles é em julho. E Cannes, por boa estância de veraneio que é, fica às moscas no inverno.
- Estando dentro da União Européia, a moeda que vale na França é o Euro. A cotação em relação ao real gira em torno de R$3,00.
- O francês tem um "preconceito histórico" com o inglês, mas políticas do governo estão fazendo a população se esforçar em falar em inglês com os turistas. Então, já que é assim, esforce-se para entendê-los. No francês, o H não tem som de nada... não teria como ser diferente quando eles falam inglês, não?!

Au revoir!
Bisou

sábado, 9 de maio de 2009

"Starting spreading the news..."

Na deixa do clássico Frank Sinatra, aí vai uma notícia boa pros amantes da grande maçã:

No feriado de comemoração da Indenpendência dos EUA a coroa da Estátua da Liberdade será reaberta à visitação.



Pra quem (assim como eu) nem sabia que ela está fechada, aí vai o motivo: a segurança. Desde os atentados à Nova York e Washington só era possível passear pelo museu e pelo deque de observação. O acesso ao topo do presente dos franceses à recém-formada democracia norte-americana era uma escada estreita e com corrimão de um lado. Ou seja, nada de saída alternativa em caso de emergência.



Aproveitando que em julho, além da reabertura da coroa, estamos no verão na outro lado do planeta, aí vão algumas coisas que podem ser admiradas, visitadas e conhecidas na "única cidade-cidade de verdade", segundo Truman Capote.

Aos admiradores do verão (assim como eu), o Central Park é uma excelente parada. São 340 hectares de área verde no meio do asfalto nova-iorquino. Além ds fontes, gramados, e restaurantes, ainda tem o famoso Museu de História Natural. O museu ficou (e continua) mega conhecido pelo filme "Uma Noite no Museu", e promete mais pelo lançamento da continuação do filme. Logicamente o fóssil do Tiranossauro não é a única coisa que voce vai ver. São 36000000 outras atrações, de pedras ao Rose Center (uma esfera de aço e alumínio com um planetário de 4 andares de altura).

Claro que NY não é só conhecida pelo Central Park ou pelo Museu. São museus, prédios históricos, zoológicos e até a estação de trem merece uma visita.

A Grand Central Station é a maior estação ferroviária/rodoviária do mundo! Sem contar a história do prédio. Adornado com estátuas de deuses gregos/ romanos [observação da pessoa que posta: como eu sempre confundo os nomes dos deuses em cada mitologia, achei melhor colocar os dois], a decoração não deixa a desejar.

Como a cidade é enorme (e o post já tá ficando grande também), vou parar por aqui. Dá pra fazer de tudo por lá, menos comer comida brasileira. A Brazilian Street tem alguns dos restaurantes mais caros da cidade, e ainda assim, não substitui o nosso tempero!

Quem tiver alguma outra sugestão/ indicação, os comentários do blog estão abertos à isso!


beijos e feliz dia das mães pra todo mundo!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Aruba com desconto

Notícia boa pra começar o blog com o pé direito...

Duas companhias aéreas, uma colombiana e uma panamenha, estão com descontos bem bons pra quem quiser conhecer Aruba: pela "bagatela" de U$700,00 (arredondando, lógico!) voce vai e volta pra ilha no meio do Caribe e ainda leva alguém pra se bronzear com voce totalmente 'de grátis'!
[não, isso não é uma piada... saiu até na Folha de S. Paulo, pode conferir!]

Lógico que como tudo que é muito bom, essa promoção tem os seus poréns: a compra das passagens deve ser feita até o dia 14/05, a viagem deve ser marcada pra até o dia 30/06, e tudo isso no Mastercard.

Passadas as letrinhas pequenas no fim da página, vamos a parte boa: o que é que Aruba tem?

Se voce não foi seduzido pela palavra mágica 'Caribe', aí vai uma pequena lista do que voce pode encontrar por lá...
- Aquele azul/verde que voce viu nas fotos de alguém que foi pra Cancún em lua-de-mel (antes da gripe). É a mesma cor quase sem classificação
- A ilha fica bem perto do Equador, o que significa muito sol o ano todo. E onde tem sol, as chances são bem grandes de que esteja calor, não?
- Se voce é do tipo que adora ver peixinhos no aquário, vai ficar fascinado pela vida marinha que encontra no Caribe. A junção de águas mornas com visibilidade e diversidade animal (e vegetal) faz de qualquer mergulhinho um paraíso pra observar peixes, corais e seja lá o que voce tiver a sorte de ver.
- O real vale cerca de 2 florins (a moeda local). Isso significa que em tempos de crise, algumas economias podem fazer suas férias por lá.

Só lembrando:
1. Aruba não precisa de visto
2. Eles não fazem exigência de vacina
3. O Idioma oficial é o holandês, mas com o inglês logicamente voce vai ser bem atendido nos principais pontos turísticos e estabelecimentos das grandes cidades. Se for se aventurar em alguma cidade menor e mais distante, não custa levar um dicionário, né? Brincar de mímica não é sempre fácil.


É isso!
Muito boa viagem pra quem aproveitar a promoção, e depois manda e-mail com as fotos!
Hasta