sábado, 4 de janeiro de 2014

Onde eu gostaria de estar (de novo): Bauru

Ontem (3/1) foi o dia mais quente em não sei quanto tempo... e hoje saiu um texto dizendo que das 10 estações meteorológicas com as maiores temperaturas do ano, seis estavam no Brasil. Das seis brasileiras, a maior parte era no estado do Rio de Janeiro, mas a única representante paulista da lista era a minha ilustre e querida Bauru!!!!

Por quê? Pra quem me conhece, a cidade-lanche me acolheu durante quatro excelentes anos (e quentes também, obviamente) enquanto fiz faculdade, mas Bauru tem outros atrativos além das festas de república (se é que ainda existem) e os bares universitários.

O que tem pra fazer por lá? Bauru, há algumas décadas, era o centro de uma rede ferroviária que ligava todo o estado de São Paulo a outros lugares do país e outros países na América do Sul, inclusive (já existiu, inclusive um trem que ia de Bauru para a Bolívia... não me lembro se ele ainda funciona).

Fora isso, a cidade também teve sua participação na história do café, com as fazendas que ainda retratam uma parte do período da cidade.

Além disso, com as duas universidades estaduais (USP e Unesp) e as particulares, a vida universitária de Bauru ferve!

O que eu faria lá? Além de derreter, porque a cidade só tem duas estações do ano (inferno e verão), passearia pela minha querida faculdade, daria um alô pro pessoal que ainda está lá, e faria um roteiro gastronômico básico: o tradicional lanche que leva o mesmo nome da cidade (e surgiu depois, obviamente) e uma cerveja em um dos bares que tanto frequentei na época da faculdade, porque o calor lá não é brincadeira!

É isso!
Feliz 2014 pra todos nós!

beijo

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Onde eu gostaria de estar (de novo): Porto de Galinhas

Pra quem não conhece (ou pra quem está com saudades), Porto de Galinhas é uma praia ao sul de Recife (PE), que na época do Brasil colônia era usada para contrabandear escravos depois da promulgação da Lei Áurea. O código era "tem galinha no porto" (ou algo parecido) e significava que navios vindos da África tinham acabado de aportar.

Porquê? Quero ir pra lá porque em breve serei um modelo vivo de estudo de anatomia, principalmente do sistema circulatório (em outras palavras, estou quase transparente), e como toda boa praia da região Nordeste, lá tem muito sol, muita areia e muita brisa do mar pra manter tudo fresquinho...

O que tem de bom por lá? Praia, muita sombra, e alguma água fresca. hehehe. Mas não é só isso não. O caminho de Recife até Porto de Galinhas tem praias bem bonitas que merecem pelo menos a parada pra tirar fotos, tomar uma água e esticar as pernas.

O que eu faria por lá? Basicamente, lagartearia na areia o dia todo. Aquela coisa bem reptiliana de ficar estatelado na areia, só me mexendo quando uma das partes começasse a esquentar demais. Afinal, qualquer um que me veja ao vivo há de concordar que eu estou precisando de um bronzeado. Então dá pra caminhar na praia, visitar os recifes (é um passeio de jangada que dá pra fazer no fim de tarde, quando a maré está mais baixa).


É isso!

Vou ficar por aqui, imaginando que estou com o pé na areia.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Onde eu gostaria de estar: Londres

As pessoas que me conhecem sabem que, mesmo com a família real e tudo mais, a Inglaterra e a Grã-Bretanha num geral não são exatamente o meu sonho de consumo quando se trata de viagens - especialmente na Europa.

Sei que existe uma rivalidade histórica, mas vejo essa preferência pela porção continental do Velho Mundo (leia-se a França, exatamente) mais ou menos como a eterna disputa Rio X São Paulo. No meu caso, sou time França always. Ou melhor dizendo, toujours.

Porquê? Então chega o momento em que preciso me explicar, evidentemente: Londres é uma cidade cujo clima é uma atração turística à parte, quase como um cartão postal próprio. E com a semana chuvosa que nos aguarda, paulistanos, acho que ia gostar de estar em um lugar onde o clima corresponde com a época do ano. Sem contar que deve estar um frio bucólico (parafraseando uma colega) por lá agora.

Minha escolha também tem a ver com o ultimo livro que li, "As viagens de Alice", que conta a história da Alice, uma mulher madura (se eu disser senhora, apanho inconscientemente da minha mãe) que sai pelo mundo para viver as experiências que ela sempre quis ter, como ter aulas de pastoreio na Grã-Bretanha (não lembro exatamente se na Irlanda ou na Escócia) e aulas de culinária na Escola do Ritz, em Paris. E no capítulo da aula de pastoreio, as chuvas faziam parte da paisagem tanto quanto as ovelhas e os border collie.

O que tem de bom por lá? Confesso que toda essa garoa e esse frio atípico pra estação têm me feito pensar no inverno do hemisfério norte, e as recentes coincidências de filmes que se passam em Londres me deixaram mais simpática ao Big Ben, ao Parlamento Britânico e a Trafalgar Square (espero ter escrito isso certo).

Como a cidade não estava na minha "wish list" até agora, confesso que não conheço tanto quanto Paris, New York ou Istambul, mas filmes e leituras já deram um gostinho... Sem contar que a cidade é uma das principais metrópoles europeias desde o século XVII, ou até mesmo antes disso. Tem muita história por lá, isso sem falar de tudo relacionado à família real.

O que eu faria lá? Como disse, conheço Londres muito mais pelo que absorvi de filmes e livros. Então vamos ao roteiro básico:

- Eu faria o roteiro londrino do livro "O código Da Vinci", incluindo a catedral de St. James, que é um dos últimos prédios que eles visitam (sem spoilers, claro!); o tour clássico Big Ben + Parlamento Britânico + palácio de Buckingham; e como boa nerd que sou, incluiria alguns museus e algo relacionado aos últimos livros da história Harry Potter. E tem o Picadilly Center, além da roda gigante cujo nome esqueci.


Caso alguém tenha uma síncope e compre a passagem amanhã, não esqueça do cartão postal, por favor... 
É isso
Clarissa

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Reinauguração - Onde eu gostaria de estar

Bom, depois de algum tempo, cá estou eu de volta!

Resolvi tomar vergonha na cara antes que a última postagem comemorasse dois anos de publicação. E esse texto vai ser diferente. Ao invés de dizer para onde viajar, vou escrever sobre onde gostaria de estar, e por quê.

Então vamos à Tailândia!

Phuket - TourismThailand.org
Porque? Por que quero férias, por que não vejo o mar ao vivo há quase um ano, e por que uma pessoa muito querida acabou de voltar de lá e compartilhou muitas fotos (e isso dá uma vontade tremenda!)

O que tem de bom por lá? Bom, pra resumir bem, muitas paisagens maravilhosas, inúmeros templos budistas, o "diferente" que um país tão distante do Brasil tem e a comida com "masalas". Na verdade, esse é um resumo até grosseiro.

A Tailândia é aquela perninha no mapa do Sudoeste Asiático, o que faz que com que o território tenha muitas e muitas praias. O interior do país está repleto de plantações de arroz (típicas da Ásia e que também proporcionam paisagens muito bonitas), e no norte, é possível visitar a tribo das mulheres-girafas, aquelas que usam diversas argolas para alongar o pescoço.

Como não podia deixar de ser, o país é belíssimo e já foi retratado em diversos filmes hollywoodianos. Dois que eu acho interessante mencionar são A Praia, com o Leonardo DiCaprio, que foi filmada em Ko Phi-Phi e é sim, daquele jeito: céu azul, águas verde esmeralda e ilhas com muita vegetação pertinho da praia; e Se Beber, Não Case, parte 2, que se passa em parte em Bangkok e em parte nas ilhas maravilhosas que dá pra ter acesso de barco.

Templo Phrathat Phanom - TourismThailand.org
O que eu faria por lá? Além de conhecer todos os templos lindíssimos de Bangkok, que merecem muitos momentos de meditação por simples respeito à sua beleza, e de Ayuthaia, a antiga capital do Sião (como a Tailândia era conhecida antes), eu passearia pelas ilhas - no mínimo Phuket, Ko Phi-Phi e Krabi - e se desse tempo, subiria até o norte para as montanhas, onde ficam as mulheres-girafas, e suas argolas no pescoço.

Pra dar mais vontade ainda... uma das minhas mais recém descobertas, o site AirBnb é uma opção de pesquisa para hospedagem mais em conta em 192 países. E obviamente que existem acomodações na Tailândia. Pesquisei na semana seguinte ao carnaval do ano que vem (março é uma excelente época para visitar a Tailândia, quando o tempo está mais fresco e você foge das Monções) e um apartamento básico (afinal, com tantas praias maravilhosas, pra quê ficar dentro de casa?!?!?!) sai por mais ou menos R$50/dia... triste, né?


Bom, vou cuidar da minha vontade aqui... se alguém teve uma síncope e caiu na estrada, não esqueça de mandar a foto (ou o postal!)

É isso!
Clarissa

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Lua de mel, parte 3: pontinho branco na imensidão das águas

Sim, o poeta já dizia e muita gente parodiou... "Navegar é preciso, viver não é preciso".

Seja em rios ou nos nossos vastos mares, viajar em barcos, navios ou similares é uma experiência completamente nova. Depois de acostumar o estômago ao suave balançar do mar, relaxe e aproveite!

Não existe uma "recomendação do Ministério da Saúde" para evitar os enjoos - há quem sobreviva se alimentando a cada 3 horas, e há os que só ficam bem se o estômago está vazio. A indicação, inclusive, varia se você é do tipo que enjooa no carro ou daqueles que nunca passa mal. Mas pelo sim ou pelo não, remédios costumam ajudar.

A temporada de cruzeiros, nacional e internacional, já começou e são diversas opções saindo de Fortaleza (CE), Itajaí (SC), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP) e Vitoria (ES). A duração também varia de três a nove noites. A temporada 2011/2012 prevê que 386 cruzeiros e minicruzeiros aconteçam no litoral brasileiro, a bordo de 17 navios.

O mais interessante do cruzeiro é o "adicional" de viagem: além de conhecer vários lugares (tem roteiros saindo do Brasil para Montevideu, de Santos a Salvador - com direito a escala em Fernando de Noronha, e por aí vai), o navio em si pode ser a diversão da viagem. Em média, os navios tem andares e mais andares de restaurantes, jantares, danceterias, piscinas e outras atrações para os passageiros.

Outra vantagem é que o preço acaba saindo mais em conta se comparado ao de um pacote de sete dias, por exemplo, num hotel. No navio, você só paga os serviços adicionais (como massagem, por exemplo), bebidas alcoólicas e souvenirs. A comida é de graça! E a coisa fica melhor ainda pelo parcelamento da viagem...

Mas falando da opção cruzeiros como alternativa para a lua de Mel, a CNN listou alguns cruzeiros ao redor do planeta que na humilde opinião de quem vos escreve pode fazer a lua de mel render boas fotos e lembranças incríveis!

O Nilo - Famoso desde sempre, foi uma grande influência no desenvolvimento dos egípcios e até hoje é possível ver resquícios dessa civilização às margens do rio. Na lista da CNN, a E-Waters faz cruzeiros de luxo (cinco estrelas, ok?!), com capacidade máxima de 130 cabines. A saída é de Luxor (o que eu considero um bom motivo pra viajar dois dias antes do embarque) e chega em Assuã.

Os barcos são da época da monarquia egípcia (1920-1940) -
Divulgação 
Vale ressaltar que o Egito exige visto, mesmo de turista, ao entrar no país. Os locais para solicitar são a embaixada em Brasília ou o Consulado no Rio. Outras localidades devem enviar os documentos pelo correio. O visto vale por três meses, custa R$80 (para uma entrada, seja lá o que isso signifique), mas só é permitido ficar um mês no Egito. E tem que ter a carteira internacional de vacinação de febre amarela também, ok?

A China e o Yangtzé - A China é um pais fascinante, tanto tem termos de paisagens quanto de cultura, e uma opção que permite atravessar o país e ainda aproveitar todo o conforto de um navio cinco estrelas (pela classificação do "Ministério do Turismo" Chinês), projetado especialmente para navegar pelas águas do Yangtzé pela empresa Victoria Cruises.

As "três gargantas" Qutang Xia, Wu Xia e Xiling Xia - Crédito Divulgação
O pacote de nove dias vai de Xangai a Chongqinq, custa US$ 1.610, fora passeios extras, e para em diversas cidades do longo do rio. O visto para a China custa R$250, e exige além do tradicional trio passaporte-formulário-foto, o voucher do hotel, reserva da passagem aérea, o roteiro da viagem e uma carta em papel timbrado de vínculo empregatício no Brasil.


O mar azul do arquipélago - Crédito Divulgação
Galápagos -  E-Waters também faz cruzeiros para a ilha que fascinou Darwin. São diversas opções de embarcações, duração e preços. Mas vale a pena para visitar toda a fauna do arquipélago, com muitas espécies endêmicas. São mil quilômetros do litoral continental do Equador, o que significa que nós brasileiros estamos isentos de visto para permanências de até 90 dias! Mas a boa e velha carteira de vacinação sempre é exigida!




Então é isso!
Boa Viagem!
Beijo, tchau!


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O fim do mundo é logo ali, parte 1

Um levantamento da Rede Litoral, grupo que integra cientistas de diversas instituições no Estado e em Minas, apontou que o aquecimento global já está afetando praias do litoral norte paulista, como São Sebastião, alterando o ciclo de chuvas e com provável aumento dos fenômenos na região, como deslizamentos e inundações.

Como se as praias já não fossem motivo suficiente pra pegar o carro e descer a serra, o aquecimento global faz a viagem ser antecipada - afinal, nunca se sabe quando todas as consequências se agravarão. E eis que surge o blog e a pessoa que vos escreve...

São Sebastião, na minha opinião, é a cidade mais heterogênea do litoral norte de São Paulo. Há várias opções num raio de poucos quilômetros: de praias praticamente desertas a alguns dos lugares mais badalados da costa paulista.Eis alguns exemplos...

A praia das Cigarras, uma das mais próximas à divisa com Caraguatatuba, é de águas calmas e areia grossa. Muito frequentada por família, especialmente as com crianças. As árvores próximas à calçada também contam, porque ajudam a aliviar o calor e o sol. No verão, o sol nasce (ou nasceu quando estive por lá) atrás de Ilhabela, o que dá boas oportunidades para um exercício de fotografia, ou simplesmente apreciar o pôr do sol.

A praia das Cigarras, com Ilhabela ao fundo - Crédito Prefeitura Municipal

Indo sentido Bertioga, a Praia do Pontal da Cruz é referência por seu pier, utilizado para saídas de barcos de pescadores e passeios de escunas. Mas a faixa de areia é larga e as águas são tranquilas, o que significa boa para crianças, caminhadas e outros esportes à beira-mar.

Na sequencia rumo a Santos, a Praia Preta também é uma boa pedida. Apesar da areia ser "apenas" escura, ela é uma das melhores opções para visualizar as Ilhas das Ilhas, além de ser um bom ponto de mergulho pelas águas calmas e pela praia ser pequena.

Já entrando no departamento "quase selvagem", a praia das Calhetas é uma das mais rústicas do município. Por ter acesso restrito - fica entre os bairros de Toque-Toque Grande e Pequeno - por um condomínio e uma caminhada de 10 minutos até a praia em si, a praia tem poucos visitantes, nenhuma infra-estrutura (ou seja, vá preparado!), mas compensa na beleza. A cachoeira também ajuda os apreciadores de ambientes "intocados" a curtirem o local. A ilha de Toque Toque Grande, localizada à frente, é a cereja no sundae dessa combinação.

Para contrastar com a tranquilidade de Calhetas, algumas praias depois está toda a badalação de Maresias, o centro do agito noturno de São Sebastião, e do Litoral Norte. A praia em si serve para curtir música eletrônica - o principal estilo musical de toda essa faixa de areia -, curtir com os amigos e paquerar. Mesmo porque, com uma das infraestruturas mais sofisticadas do litoral e gente bonita circulando o tempo todo, fica difícil prestar atenção no mar. Dica pessoal do ser que vos escreve: o restaurante Os Alemão. Não, não recebi para falar dos caras. Apenas acho a comida de qualidade e o preço justo. O Sirena, referência nacional no ramo de casas noturnas, é melhor apreciado longe dos grandes feriados, mas ainda na temporada, quando a praia em si não está muito lotada.  

A circulação na areia é alta o dia todo em Maresias - Crédito Prefeitura Municipal

Já quase na divisa com Boracéia, Camburi é uma mistura de praia familiar com algum agito jovem. A praia tem uma península dividindo Camburi e Camburizinho, um rio desaguando no mar pronto para oferecer aquele banho de água doce, ondas para o pessoal do surf e do bodyboard, uma balada cujo nome não me recordo (mas remete à Pirata), e algumas tendas montadas na praia durante a temporada de verão. Vale o passeio e a estadia.

Finalizando o post, e praticamente o o município de São Sebastião, está Juquehy, uma das praias mais chiques da costa paulista. As areias são brancas, as águas são claras e a praia conta até com um mini-shopping. A vegetação é bem preservada, e isso implica também na população de insetos do local - portanto, prepare o repelente. O mirante proporciona uma bela visão de toda a praia, vale a pena.

Infelizmente, não fui contemplada com dias de sol na minha estada em Juquehy - Crédito Prefeitura Municipal 

Bom, é isso!
Boa viagem!
Beijo, tchau!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lua de mel, parte 2: pé na areia, versão enxuta

Lua de mel é uma coisa linda, não?!

Você passa meses e meses planejando seu casamento, gasta horrores, ganha rugas, gastrites e enxaquecas e depois da festa, que inclui uma sessão de fotos que parece interminável, cumprimentar todos os convidados (e em determinado momento ter a sensação de que você já abraçou três vezes a mesma pessoa), a valsa e o bolo. No meio de todo esse planejamento, também tem a lua de mel, que teoricamente é o momento para relaxar e descansar de toda a correria, além de ser o primeiro momento do casal, a sós e como um casal oficialmente.Uma opção mais enxuta é viajar para lugares próximos, por 3 ou 4 dias, que podem ser o suficiente para relaxar, recarregar a bateria e marcar o inicio da vida a dois com uma experiência legal. 

A sugestão de hoje da pessoa que vos escreve é uma praia bonita, próxima dos principais aeroportos de seu estado e que pode ser aproveitada mesmo em uma viagem curta: Bombinhas, SC. A cidade é pequena, cerca de 10 mil habitantes, e tem o turismo e a maricultura como principais atividades. 
A cidade teve suas origens na pesca - Crédito Prefeitura Municipal de Bombinhas
Isso significa que, além de ser bem tratado em hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, as ostras e os mariscos são atrações à parte do cardápio local - e as chances de intoxicação alimentar são bem menores.


A praia de Quatro Ilhas - Crédito Gohanrs
As praias com destaque para Mariscal, Praia da Sepultura, Praia do Retiro dos Padres e Praia de Quatro Ilhas estão preservadas pela Reserva Marinha do Arvoredo, única do sul do país e terceira do tipo no Brasil. Tem opção de praia com vegetação preservada, praia para a prática de esportes, para mergulhar, águas movimentadas e calmas. 


Bom, é isso!
Boa viagem!!!
beijo, tchau!







segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Planejando a viagem, primeira lição

 Recentemente, uma pesquisa do Núcleo de Economia dos Transportes divulgou o que muita gente já tinha certeza: comprar passagens aéreas antecipadamente é mais barato. O que o pessoal não sabia era quanto.

Pois bem, baseado nisso, eis o interessante da pesquisa:
- Voos nacionais ficam até 55% mais baratos se comprados até 60 dias antes da viagem;
- Viajar pelo aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, é mais barato do que o mesmo voo no aeroporto de Congonhas. A diminuição nos preços é de 55% e 38%, respectivamente;
- O aeroporto de Congonhas é, em média, 18% mais caro que o de Cumbica;
- Voos sem escala e/ou conexões são mais baratos nas companhias aéreas brasileiras, ao contrário do que acontece fora do país;
- Uma ou mais paradas adicionais no voo torna-o 30% mais caro;
- Voos entre terças e quintas são mais baratos;
- O valor das passagens aéreas não está atrelado ao dólar: a pesquisa constatou uma queda de 26% em passagens no mesmo período em 2008 e 2010.

Agora vamos ao exemplo prático da coisa...hehehe

Passagem para Salvador, em homenagem à minha amiga quase baiana que vive me cobrando uma visita, para a próxima terça-feira saindo de Congonhas e voltando na quinta custa R$991,81. Voo direto. A mesma pesquisa de preços, mas partindo do aeroporto de Cumbica, mostra passagens a R$679.

Para espanto de todos, incluindo a pessoa que vos escreve, o mesmo "combo de passagens", quando pesquisado para daqui a 60 dias - mesmo na alta temporada, dia 27/12 - custa R$750 saindo de Cumbica e R$892,80 saindo de Congonhas. É alta temporada, mas ainda sim, mais barato se compararmos apenas os preços de Congonhas.

Extendendo um pouco mais o prazo, eis o resultado:
Para 24/01/2012, quando eu poderia muito bem comemorar o aniversário do namorado com o pé na areia e um pouco mais de melanina na pele, a passagem saindo de Congonhas sai pela "bagatela" de R$528, e o embarque em Cumbica totaliza a quantia de R$378,98 pelas passagens de ida e volta.


Deu pra entender a lição, né?! Planejando com muita antecedência dá pra aproveitar, descansar e ainda voltar com dinheiro, ou não tão quebrado assim.

É isso!
beijo, tchau!


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lua de Mel, parte 1: friozinho bom

Em inspiração por conta de amigos/familiares queridos que casaram ou casarão em breve, resolvi fazer um "especial" com sugestões para viagens de lua de mel! E como para muita gente, lua de mel tem a ver com paisagens bonitas e hotéis aconchegantes, nada melhor que a região Sul, famosa e agitada durante o inverno!

Além da tradicional Gramado - que costuma servir de "base" para os passeios pelas Serras Gaúchas - a região também tem outras cidades que merecem a estadia, além de hotéis que são uma atração por si só!

O Lago Negro e as hortênsias - duas atrações de Gramado - Crédito Jrbresolin 
A região
As Serras em si são uma região a noroeste de Porto Alegre, com altitudes médias de mais de mil metros. São diversas cidades compondo o "circuito", mas alguns destaques são o grande chamariz de turistas, principalmente durante o inverno, que para a alegria dos bons apreciadores de um friozinho, são rigorosos, chegando na casa dos 0ºC, e em algumas ocasiões, até neva. O verão tem temperaturas amenas, na casa dos 22ºC.

Gramado fica a 115km de Porto Alegre, na chamada região das hortênsias (de fato, em todos os lugares disponíveis, é possível ver essas flores crescendo, como se fosse capim), que teve muita influência dos imigrantes alemães. O Vale do Quilombo oferece uma bela visão da região, como dá para perceber aqui...

Visão do mirante do Vale - Crédito Portal Onde Ir

Dicas boas - e luxuosas e caras - de hospedagem em Gramado não faltam.
- La Hacienda: Com jeito de fazenda, são apenas seis chalés em estilo rústico, na propriedade a 14 km do centro da cidade, próximo ao Vale do Quilombo. Prepare o bolso: 4 diárias por lá não saem por menos de R$700. Na baixa temporada, ok?!

- Casa da Montanha: Com chalés e apartamentos, esse hotel é tão aconchegante quanto, mas muito mais acessível: 4 diárias na baixa temporada (quinta à domingo, na pesquisa) saem por R$300.

Na região influenciada pelos imigrantes italianos, Bento Gonçalves é conhecida como a "capital nacional de vinhos", e um passeio pelo Vale dos Vinhedos oferece degustações em diversas vinícolas. Como a região é de clima frio e altitude elevada, o crescimento das uvas gera vinhos muito bons.

Em Camboriá do Sul, a 190km de Porto Alegre, está um hotel que, na minha opinião vale a pena a viagem, só pela sua existência, o Parador Casa da Montanha. São 12 tipos de quartos disponíveis, todos muito aconchegantes e com jeito de que você vai fazer valer o dinheiro da estadia. A paisagem é exatamente aquela que aparece em cartão postal: cânions cobertos de vegetação a perder de vista... mais ou menos assim...

Paisagem do hotel Parador Casa da Montanha - Crédito Divulgação

Bom, é isso!
Boa viagem e aproveitem o frio!
beijos

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um Caribe Brasileiro

Inspirada pela minha falta de bronzeado atual e constante, resolvi escrever sobre o último lugar que me deixou com alguma corzinha... Arraial do Cabo, RJ!


É Arraial do Cabo, ok?!




A cidade - ou o pequena vila - é parte da região dos Lagos, juntamente com Cabo Frio e Búzios, no norte do litoral fluminense. A água é mais fria que o normal para a costa brasileira, fenômeno conhecido por ressurgência, o que impressiona desde a formação da cidade, a primeira feitoria do Brasil, criada por Américo Vespúcio. 


Arraial tem belíssimas praias como Ilha Grande, mas quanto a história colonial do Brasil, a cidade fica para trás de outros ícones, como Porto Seguro ou Itanhaém. O importante é que o mar é verde, o sol é constante e que ali está uma das praias mais bonitas do país - pelo menos eu achei. 


Com praias como a do Farol, que na verdade é a única acessível a civis por estar em uma ilha administrada pela Marinha, a Praia do Forno e a Praia Grande, a cidade é conhecida como Capital do Mergulho, por suas areias brancas e águas transparentes. 


Trilhas para as praias são alternativa para não ir de barco, portanto prepare seus tênis!
Como a cidade em si não é muito grande, prepare-se para andar bastante - inclusive para as praias! O benefício das trilhas inclui visuais de toda a baía, como esse da foto! (Eu que fiz, aliás!) Mas se seu humor não estiver para um sol na cabeça e algumas subidas, faça passeios de barco pela região: todos saem do cais, mas procure empresas e embarcações regularizadas pelo Ministério do Turismo. 




Uma boa notícia, e um aviso: Arraial do Cabo possui um dos maiores índices de insolação (horas de sol) do estado, o que implica em MUITO protetor solar e muita hidratação. Por conta da ressurgência que deixa a água do mar mais fria na região, as temperaturas também ficam mais baixas - enquanto o Rio de Janeiro já atingiu facilmente os 40 graus, a máxima histórica de Arraial é de 34!


Mas a cidade e as praias valem a visita, portanto estoque protetor solar e faça as malas!


É isso!
Boa viagem!
beijo, tchau!